sábado, 29 de maio de 2010

Fazemos “qualquer negócio”: A Ética nas relações de trabalho



Todos já ouvimos falar em “Ética”, principalmente quando se refere a vida profissional. Analisando superficialmente ela resume a ação e a postura correta, mas com certeza, esta pequena palavra diz respeito a inúmeros comportamentos. A palavra Ética é originada do grego “Ethos” que significa modo de ser, caráter e valores. Levando em conta essa definição, para existir ética é necessário que haja relações


Cada pessoa tem seus valores e princípios individuais. Nossos pais foram os primeiros a alimentar os princípios éticos nos dizendo o primeiro “Não!”. O senso ético também pode ser ilustrado a partir de alguns desenhos animados onde aparece um “anjinho” e um “diabinho” soprando ao ouvido do sujeito alguns incentivos. Nesse sentido, a ética esta intimamente ligada à consciência de nossos atos. Ao se questionar “Quem irei ouvir? O anjo ou o diabo?” passamos a julgar, analisar as nossas ações como do bem ou do mal, certas ou erradas e isso faz de nós seres éticos. Portanto podemos analisar os princípios éticos através de nossas atitudes. E não é preciso estar escrito em nenhum código de ética ou lei o que se deve ou não fazer, pois a nossa consciência já faz esse trabalho. Daí o termo “estou com a consciência leve ou pesada!”
Todos nós temos noção do certo e errado, certo? Sabemos que o certo seria fazermos atividade física pelo menos três vezes por semana, ter uma alimentação saudável e manter a mente equilibrada e longe do estresse, mas todos nós fazemos isso? O mesmo acontece no mundo do trabalho, ou seja, saber o que é certo não quer dizer que agiremos corretamente. Resta saber o que alimenta essa contradição.


No trabalho, o certo é ser honesto, compreensivo, verdadeiro, respeitoso e comprometido. Mas é isso que vemos hoje? Desde o surgimento do capitalismo, os trabalhadores vêm sendo convocados a seguirem leis, normas, metas de alta produção em tempo cronometrado. Então, parece não sobrar muito tempo para serem éticos. Impulsos egoístas, jogos de interesses, abuso do poder, mentiras, competitividade doente, trapaças, tudo para efetivar a venda antes do concorrente ou do colega de trabalho. Fazemos qualquer negócio? Que negócio é esse? Os princípios valorizados pela sociedade moderna dificultam a visão (ou cegam) de que nas relações de trabalho as pessoas são mais importantes do que “qualquer negócio”. O negócio passa, assim como o dinheiro também, mas pessoas não, elas irão ajudar a elaborar seu perfil ético. E você, faz “qualquer negócio”?

Um comentário:

  1. Oi Kelli.Muito bom teu texto...bem real com as dificuldades que encontramos nas empresas,hoje em dia,para sermos éticos e realizarmos negócios pautados na honestidade e energia positiva.Parabéns pela iniciativa de escrever.Serei leitor assíduo...hehehe.
    Um abração e bom final de semana..Paulinho Barcelos.

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