domingo, 4 de março de 2018

Já mergulhou hoje?


Você percebe que quanto mais o tempo passa mais  todos nós, seres humanos que vivemos nesta existência, estamos nos distanciando do que é profundo?
Existem alguns imperativos modernos bem claros que ficam ressoando em nossa consciência com tom proibitivo: é proibido ficar em silencio, é proibido ficar triste, é proibido ficar sozinho...
Temos que ser e/ou aparentar felicidade rodeados de pessoas  (na mesma situação) e, de preferencia, com som bem auto tocando uma musica com excesso de palavras repetitivas com efeito hipnótico...
E quem não está assim? Está doente, depressivo...estranho...errado...
Parece existir toda uma estrutura para nos manter imbecis felizes, zumbis ignorantes, acomodados com as “verdades” que nos são repassadas, replicando falsas notícias... Parece que alguém ganha com isso. Você já pensou quem poderia estar ganhando com nossa  existência rasa?
Sim, os doentes somos nós...Rir de tudo é desespero!
Nessa perspectiva, a importância para as questões mais profundas vai se diluindo na superficialidade.  Pra que aprofundar, não é mesmo?  Pra que pensar, ter senso crítico, sair da zona de conforto?
O profundo não é divertido. Causa dor, faz pensar e é um convite pra mudança...
Então como fica o nosso processo de autoconhecimento nesse cenário atual? Pois, trabalhar com questões internas requer um mergulho em nossas profundezas  e a lei do menos esforço ditada pela sociedade moderna não tem lugar aqui.
Raso ou profundo?
O dedo Neymar, Síria, Lula, Bolsonaro, corrupção, a bunda no chão, big brother, quicar sem parar...
A boa notícia é que “ainda” poder fazer escolhas.  Pode escolher que pessoa quer se tornar.
Discernimento é a palavra!
Tudo é uma questão de mergulho!


sábado, 26 de agosto de 2017

UM ABRAÇO...

Qual foi a distancia que tomamos, que não nos tocamos mais?
Por que nos afastamos tanto?
O que tememos numa relação?
Será que tememos a nossa própria natureza humana? Temos medo de quem podemos ser ou nos tornar?
Onde perdemos nossa espontaneidade afetiva?
O afeto precisa ser solicitado?
Um abraço, eu só queria um abraço...
Um pedido muito ouvido no ambiente terapêutico...
Pacientes das mais variadas idades, independente do sexo, com suas diferentes questões reclamam por afeto.
Até quando alimentaremos os sintomas da sociedade líquida e nos deixaremos morrendo de fome de amor?
Um abraço, por favor, um abraço!



terça-feira, 15 de agosto de 2017

A CAIXINHA DE LENÇOS

Quantas histórias ouviram, quantas lágrimas secaram os lenços da caixinha do terapeuta?
Quantas vezes aquele lenço foi dobrado diversas vezes por ansiedade?
Quantas vezes ele foi amassado com tanta dedicação e agressividade a ponto de reduzi-lo a uma insignificante bolinha.
Quantas vezes ele se desfez no rosto úmido das emoções desesperadas e da dor transbordante?
Quantas vezes ele secou carência, falta de amor, decepções, dor no corpo, o nascer, o morrer e o renascer?
Quantas vezes levamos na bolsa ou no bolso o lenço da terapia e quando o reencontramos ele e nos relembra todos os conteúdos trabalhados em sessão.
Todos eles ficam ali, dentro da caixinha, em cima da mesa, mostrando-se a disposição para quando necessitarmos.
Ele escuta calado, mas quando age é acolhedor.
Ah, o lenço do terapeuta...é uma permissão para sermos frágeis e é um abraço quando mais precisamos.
Ele diz, docemente: pode chorar, estou aqui!

Acolho sua dor, desde que você a
acolha primeiro!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

AS LIÇÕES DAS 13 RAZÕES:


Como me senti vendo os 13 episódios da série? Angustiada, mas esperançosa. Por que em se tratando dos adolescentes, nós, adultos, temos muito ainda há fazer...
Respeitando opiniões contrarias, acredito que nossa visão tem que ir muito além da sombra que circunda o suicídio e questionarmos todo o universo que circunda o adolescente moderno.
Acredito que algumas das lições das 13 razões de Hannah são:
CARÊNCIA DE APROVAÇÃO E ACEITAÇÃO
É preciso uma série como essa para que possamos enxergar que, inseridos no contexto atual, todo ser humano moderno clama por uma “curtida” ou um elogio que nos valorize? Todos os adolescentes tantos agressores quanto agredidos estão em busca de VALOR e nessa busca que eles embasam seus comportamentos. Mas realmente este valor vem do outro?  Lembra do saquinho de elogios na sala de aula de Hannah?
A CULPA PELA FALTA DE TEMPO
Por que não abracei, por que não disse “eu te amo”, por que não fiquei mais próxima, por que não conversei sobre o que ela estava sentindo, por que não li as poesias que ela escrevia? Onde estava que não percebi que ela estava triste? Atire a primeira pedra quem nunca sentiu isso!
DESRESPONSABILIZAÇÃO
Como é difícil nós responsabilizarmos pela nossa própria dor. Fica menos difícil se responsabilizar 13 pessoas? Faça exercício e perceba qual o resultado final. O problema é sempre o outro? A culpa é sempre do outro?
A FALTA DE EMPATIA
Vamos fazer um exercício de empatia e nos colocarmos no lugar dos adolescentes de hoje? Bullying, questionamentos sobre orientação sexual, fidelidade na amizade, drogas, desestrutura familiar, abandono, relacionamentos abusivos, ausência de orientações e limites, dúvidas sobre o futuro,  insegurança, timidez,  abuso do álcool, exposição da intimidade nas redes sociais...
O ACESSO ILIMITADO  A INFORMAÇÃO
Quantos filmes tão mais fortes quanto essa série nossos adolescentes já assistiram?
Quanta informação sombria (que desconhecemos) gira em torno de nossos adolescentes via rede sociais e watsapp?
Quantas blogs pessoais ensinam a como ser anoréxica, bulímica, como se cortar (mutilar), como se matar?
 Não há mais qualquer forma de restringir a informação, é importante saber o que fazer com ela. Será que eles sabem? Se eles não sabem, quem restringe?
FRAGILIDADE PSÍQUICA
Sim...Hannah era frágil...Baixa tolerância a frustração. Carência de aceitação.  Queria que as coisas acontecessem como ela pensava: queria que seu par romântico falasse o que ela queria ouvir. A estrutura da nossa árvore está diretamente relacionada com a profundidade de nossas raízes. As orientações  familiares são importantes aspectos na formação da personalidade.
AS INTERVENÇÕES DA ESCOLA
Fazer cartazes sobre suicídio, falar sobre bullying em sala de aula é suficiente? Resolve? Ajuda?
Onde está a EDUCAÇÃO para a vida? Onde está a ESPIRITUALIDADE? O professor pode pausar o conteúdo para ter uma conversa FRANCA e ABERTA com os alunos?
Os conselheiros e orientadores escolares estão com seus ouvidos atentos aos pedidos de socorro dos alunos?
O conselheiro de Hannah foi o 13º culpado pois não a ouviu nas entrelinhas o seu sofrer.(ps:o telefone do conselheiro não parava de tocar).  
Há um serviço destinado ao acolhimento e escuta psicológicos dentro da escola. Se não há, a escola encaminha para tratamento psicológico ou psiquiátrico? Informa os pais sobre os comportamentos atípicos dos filhos?
PASSIVIDADE E CARÊNCIA DE LIMITES
Sim, pais...Muitas vezes o que seu filho está pedindo é somente um NÃO!
A série foi toda permeada por uma passividade (anestesia) ou ausência dos responsáveis.
É preciso CONTER seus filhos.  Hora pra voltar, hora de jogar...O Não estrutura!
Mas, antes do NÃO, ouça ele!
A IMPORTÂNCIA DE ‘CHOCAR PARA TRANSFORMAR’
Em nosso universo particular, muitas vezes há a necessidade que aconteça algo muito intenso ou grande para que tomemos uma atitude com relação a situação. Essa série chocou muitas pessoas, e serviu de um grande despertador para acordar para NOSSA cruel realidade... Onde o ter vale mais que o ser, onde todos parecem estar mais felizes que você, onde há mais agressores do que pacificadores, onde a competitividade e o poder imperam, onde há corrupção livre, burlam as leis e onde não há tempo para o AMOR. Talvez o que choque seja a extrema semelhança com o que estamos vivenciando...
Mais ainda questiono:
Todos adolescentes são Hannah?
Todos os pais são os pais de Hannah? Mantenedores, mas passivos?
Toda escola é a escola de Hannah?
Todo conselheiro escolar é o mesmo que o da jovem?
Pode ser ingenuidade ou excesso de esperança...acredito que NÃO!
Quem poderá responder, com propriedade, são os próprios adolescentes.
Vamos ouvi-los?
Vamos dar voz a eles?
Vamos conversar?
Vamos falar sobre isso?
Está lançado o convite!




terça-feira, 5 de janeiro de 2016

DESAPRENDEMOS A CATIVAR: LIÇÕES DA RAPOSA

Assim como o Pequeno Príncipe, nós também visitamos vários diferentes mundos a procura de algo que dê sentido a nossa vida. E qual o sentido, se não CATIVAR?
Cativar, do dicionário, é criar laços, impressionar/ conquistar alguém com seu caráter ou jeito de ser, agir ou falar, granjear a estima ou simpatia de alguém, atrair, encantar, seduzir e enamorar-se.

- Me cative, por favor!
- Como faço isso?- Indagou o Príncipe
- É preciso ter paciência- disse a Raposa.
Nesse diálogo a Raposa deixa claro que cativar alguém não é um processo fácil, lógico e racional. A raposa pediu ao príncipe se aproximar aos poucos, um pouco a cada dia e sempre vir vê-la na mesma hora.  Demonstrando a mágica e a necessidade da espera, se vier as quatro horas, as três começarei a ser feliz. É preciso que exista um RITUAL.  Para cativar é preciso que exista um ritual.
Na cultura do imediatismo, da ansiedade e da banalização do amor, os rituais estão cada vez mais frágeis ou extintos e , assim,  desaprendemos a CATIVAR. Sim, nossa sociedade está carente de rituais, pois se deseja TUDO muito RÁPIDO. Quem arruma a mesa e senta para tomar café da manhã? Isto é um ritual simples, mas não menos importante.
Pare e reflita: Nos seus relacionamentos, você é paciente o suficiente para fazer  rituais?
Quando se fala em rituais logo imaginamos uma tribo indígena com seu xamã em alguma cerimonia. Mas os rituais são parte essencial da nossa vida. São hábitos de vida relativamente estruturados e repetitivos, através dos quais as pessoas envolvidas se comunicam aos níveis manifesto, simbólico e até inconsciente. Os rituais representam o que não conseguimos exprimir por  palavras, ou o significado  vai além/ extrapola as palavras.
O pequeno príncipe cativou a Raposa com paciência e rituais. Mas chegou a hora de ele ir embora, desbravar outros planetas. Ah, eu vou chorar! _ disse a Raposa. Sim, quando perdemos ou nos distanciamos do que cativamos com tanto zelo , sofremos.
Mas nesse momento a Raposa diz a célebre frase do escritor Saint-Exupéry:
 A GENTE SÓ VÊ BEM COM O CORAÇÃO.
O ESSENCIAL É INVISIVEL PARA OS OLHOS!
É O TEMPO QUE DEDICA A PESSOA QUE VOCÊ CATIVA QUE A FAZ TÃO IMPORTANTE. 
VOCÊ SE TORNA ETERNAMENTE RESPONSÁVEL PELO QUE CATIVOU!
Que consigamos aprender com a Raposa, e reavivar os Rituais em nossa vida e em nossos relacionamentos!


terça-feira, 1 de abril de 2014

As Mulheres e 'O Chocolate'

Comi uma barra de chocolate inteira sem perceber...
Entre um sanduiche e uma barra de chocolate, escolhi a barra..
Comi seis bombons e tomei dois comprimidos de rivotril e dormi...
Hoje troquei o almoço por uma caixa de bombom...
Não consegui dormir, fui até a cozinha e fiz brigadeiro...
Cheguei da reunião e devorei todo o ovo de pascoa do meu filho...
Eu escondo chocolates no meu quarto, daí posso comer sem minha mãe ver...
Quando estou nervosa a minha fome não é de comida, é de chocolate...
Eu precisava tanto de chocolate, que misturei água com nescau...
Foi ouvindo essas frases repetidas vezes de diferentes paciente (e muitas vezes sentindo as mesmas vontades), que desde o inicio da minha atuação como psicóloga observei que o chocolate passa a adquirir um caráter de SÍMBOLO no processo terapêutico das  mulheres.
A verdade é que a mulher e o chocolate tem uma intima relação, mas não necessariamente são amigos.  Por que não podemos considerar um amigo quem lhe dá alivio no momento de aperto, mas depois te culpa por ter agido errado. Concordam?
Mas então, o que o chocolate representa na vida da maioria (sim, há as que não gostam de chocolate) das mulheres ?
Para nós, psicólogos, a primeira associação que nos ocorre é com o alimento primeiro, o leite materno que vem junto com o seio da mãe. Ou seja, queremos nos transferir para aquela sensação de aconchego que a mãe proporcionava juntamente com o seu seio que preenchia o nosso vazio (Boca) e. Está aí uma das funções do chocolate: Preencher um vazio, um buraco, uma carência, uma falta. Inclusive, há pesquisas na psicologia que associam a busca por alimentos doces com a necessidade de carinho, de olhar, de compreensão...
É importante também levar em conta que essa relação com a doçura tem a ver com o histórico familiar e o meio em que cresceu. Se, desde criança, você foi consolada com uma balinha, um pirulito, um chocolate ou a comida era demonstração do carinho da sua mãe você tem mais propensão de buscar o alimento como alivio para dores emocionais, pois a sua alma registrou esta associação: o médico dá uma bala pra você parar de chorar, a mãe faz nega maluca por que você brigou com o namorado....

Para algumas mulheres o chocolate causa uma sensação de anestesia, para outras ele é símbolo de ‘colocar uma pedra encima do problema’, ou seja, engole as emoções e coloca por cima o chocolate para ter a (falsa) sensação de alivio da solução. E, realmente, o chocolate tem algumas propriedades benéficas ao organismo, mas está longe de ser mágico, que tem o poder de solucionar sua crise existencial.
As mensagens  expostas nas redes sociais ilustram e confessam a nossa  necessidade da doçura para aplacar nossas dores na vida emocional , como por exemplo: “Fui atrás da felicidade e voltei com uma panela de brigadeiro”. Isso quer dizer que ela não encontrou o que procurava (felicidade), se frustrou e foi direto para algo que aliviasse sua dor e a consolasse momentaneamente. Por isso que nossa amizade com o chocolate tem ressalvas, pois o (falso) alivio que ele dá vem junto uma enorme culpa por que logo percebemos que comer chocolate não solucionou  nada e, em algumas situações, o problema aumentou de tamanho.
Resumindo, com a boca preenchida, não há choro. E como nossa sociedade moderna não lida bem com choro, tristeza, fraqueza, ou não sabe interpretar é muito mais cômodo achar uma tampa para esse buraco negro! Deixo claro que estamos falando de chocolate, mas a tampa pode ser várias coisas: álcool, drogas, cigarro, jogo, compras...
Como somos seres singulares, é claro que, dependendo da fase de vida emocional da mulher, o chocolate adquiri diferentes significados. É importante você investigar aí com seus botões o que ele representa para você!

O que fazer então? Somente quando estivermos sintonizadas em nós mesmas e na nossa vida interior é que conseguiremos separar o que é uma dependência que me prejudica  ou um prazer que me satisfaz. Acredito que só o autoconhecimento, através da psicoterapia, pode fazer do chocolate um mero chocolate. A psicoterapia busca desenvolver um amor e respeito por seu Eu inteiro, a ponto de você aprender a cuidar do seu bom e do seu ruim. Sabendo que o ruim faz parte da vida e que ficar triste e saudável. A tristeza pede que você se pegue no colo e não chocolate! Amar cura todo tipo de amargura!


Imagens coletadas no Facebook. 









quarta-feira, 26 de março de 2014

Você sabe o que é 'ONIOMANIA'?

Transtorno que acomete 3% da população brasileira (em sua maioria, mulheres) e se caracteriza pela compra compulsiva feita meramente pelo prazer e/ou alivio que ato proporciona.
Nesse sentido, considera-se consumidor/comprador compulsivo quem for incapaz de controlar o DESEJO de comprar e quando os gastos, frequentes e excessivos, interferem de modo importante na vida financeira, profissional e pessoal.
O transtorno do comprar compulsivo (TCC) foi descrito pela primeira vez como uma síndrome psiquiátrica no começo século XX. Apesar de sua classificação permanecer incerta nas classificações patológicas (CID- Classificação Internacional de doenças e DSM- Dicionário de Saúde Mental), se sugere uma correlação potencial do TCC com transtornos do humor, transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos do impulso. Já, outros estudiosos também enquadram est

e transtorno como um ‘transtorno de dependência’ ao lado do uso de drogas e álcool.  Do que não se tem duvidas é de que por trás deste sintoma há um grande sofrimento psíquico que dispara essa ação, por isso o transtorno de impulso é quase sempre comórbido com: depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros.
Não se pode deixar de levar em consideração que viver em uma sociedade essencialmente consumista só vem a incentivar e potenciar o sintoma de quem já o tem.  A cultura do status, do TER e do APARECER pode auxiliar ainda mais na manifestação e manutenção desta patologia, ou seja, de não conseguir resistir à tentação de comprar.


O sofrimento psíquico é a causa e a consequência deste transtorno, pois é o mecanismo motivador para que um ciclo vicioso se suceda. O ciclo é o seguinte:

SOFRIMENTO---COMPRAS--- BUSCA PELO ALÍVIO MOMENTANEO---CULPA /VERGONHA/ REMORÇO---- SOFRIMENTO (volta ao inicio do ciclo)

Por isso, se a causa-raiz não for trabalhada em terapia o sintoma pode reincidir ou migrar se utilizando de outro objeto (comida, jogos, bebida, sexo, drogas...)
Qual é o sofrimento que tento minimizar com o prazer que as compras me proporcional? Identificar a resposta para essa questão é crucial para o sucesso do tratamento. O tratamento eficaz, segundo a literatura cientifica, está baseado na união de psicoterapia e psiquiatria, onde a primeira tratará as raízes da doença que leva ao sintoma e a segunda administrará os medicamentos necessários para auxiliar no controle do comportamento impulsivo.
Mas, para que todo tratamento tenha sucesso é de suma importância que o sujeito considere que está doente e está sofrendo. O que é muito difícil no caso deste transtorno, muitas vezes por que o doente considera suas compras ‘normais’ ou por ter vergonha de admitir sua falta de controle ou sua problemática vida financeira.


Para maiores informações visite o site do AMITI- Ambulatório Integrado dos Transtornos de Impulso