Você
percebe que quanto mais o tempo passa mais todos nós, seres humanos que vivemos nesta existência,
estamos nos distanciando do que é profundo?
Existem
alguns imperativos modernos bem claros que ficam ressoando em nossa consciência
com tom proibitivo: é proibido ficar em silencio, é proibido ficar triste, é
proibido ficar sozinho...
Temos
que ser e/ou aparentar felicidade rodeados de pessoas (na mesma situação) e, de preferencia, com som
bem auto tocando uma musica com excesso de palavras repetitivas com efeito
hipnótico...
E quem
não está assim? Está doente, depressivo...estranho...errado...
Parece
existir toda uma estrutura para nos manter imbecis felizes, zumbis ignorantes,
acomodados com as “verdades” que nos são repassadas, replicando falsas notícias...
Parece que alguém ganha com isso. Você já pensou quem poderia estar ganhando
com nossa existência rasa?
Sim,
os doentes somos nós...Rir de tudo é desespero!
Nessa
perspectiva, a importância para as questões mais profundas vai se diluindo na superficialidade.
Pra que aprofundar, não é mesmo? Pra que pensar, ter senso crítico, sair da
zona de conforto?
O
profundo não é divertido. Causa dor, faz pensar e é um convite pra mudança...
Então
como fica o nosso processo de autoconhecimento nesse cenário atual? Pois, trabalhar
com questões internas requer um mergulho em nossas profundezas e a lei do menos esforço ditada pela
sociedade moderna não tem lugar aqui.
Raso
ou profundo?
O dedo
Neymar, Síria, Lula, Bolsonaro, corrupção, a bunda no chão, big brother, quicar
sem parar...
A boa
notícia é que “ainda” poder fazer escolhas. Pode escolher que pessoa quer se tornar.
Discernimento
é a palavra!
Tudo
é uma questão de mergulho!
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