domingo, 7 de abril de 2013

O que impede o cavalo de se mover? Crenças Limitantes!


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Ao longo da vida vamos criando crenças a respeito de nós mesmos. No principio (infância, adolescência), elas estão alicerçadas em opiniões externas: Meu filho, como você é burro! Você é um DES-graçado! Você nunca vai arrumar um namorado desse jeito! E posteriormente alimentadas por nós e por nossos relacionamentos sociais: Eu sou mesmo uma boca-aberta! Como fui burra! Sou muito má mesmo, nada dá certo na minha vida!
As crenças limitantes se constroem a partir de nossas relações mais intimas e de nossa história de vida. Influenciam QUEM SOMOS, o modo COMO FUNCIONAMOS e a maneira COMO NOS DESLOCAMOS NO MUNDO. Eu não vou conseguir, eu nunca vou conseguir fazer isso, sou limitada, sou incapaz, sou muito burro pra isso, não sou merecedor disso, nunca vou encontrar alguém que me ame e me respeite, não mereço me curar, as pessoas sempre me usam, etc. Se não ficarmos consciente essas crenças podem conduzir a nossa vida.
EXERCÍCIO VIVENCIAL: Pense quais são suas crenças limitantes, aquelas frases/palavras/imagens/sentimentos que ressoam na sua alma e que lhe sugam suas forças pra evoluir. Escreva em um papel: O que te dói emocionalmente? Respire fundo! Se preferir, coloque uma musica relaxante. Não censure suas respostas, deixe seu pensamento fluir. Esse momento é só seu, de verdades absolutas a seu respeito, seja sincero!
Após esta reflexão, escreva em outro papel o contrário (oposto) de suas crenças limitantes. Por exemplo: se você escrever como crença limitante: Não sou amada- agora escreva- sou amada.
Sempre que se refere a crenças a respeito de nós mesmos, muitas questões ficam ocultas, por isso a importância da psicoterapia. Muitas vezes permanecemos na limitação por ganhos secundários, por exemplo: se seus pais cresceram num ambiente onde tinha as crenças eram limitantes com relação ao dinheiro, toda aquisição foi muito complicada ou impossível, por que o dinheiro que entrava era sempre guardado para a comida. Os pais de seus pais sempre diziam: você ainda vai passar fome, guarde esse dinheiro!  A probabilidade de que eles passem a você essa mesma crença é muito grande, logo você tem duas opções: banca a compra do seu apartamento tão sonhado e se diferencia dessa crença cultuada a gerações (sim, você será o ‘diferente’). Ou fica alimentando essa crença, entendendo que toda aquisição será sempre muito difícil ou até impossível, ganhando o acolhimento dos iguais (família). Nesse caso, pertencer ao sistema familiar tem mais peso(é cômodo e não cria conflito).
Sabendo disso agora, quais as crenças você alimenta a seu respeito? Quais as crenças conduzem as suas ações na vida?
BOA REFLEXÃO! 

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