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Ao longo da vida vamos criando crenças a
respeito de nós mesmos. No principio (infância, adolescência), elas estão alicerçadas
em opiniões externas: Meu filho, como você é burro! Você é um DES-graçado! Você
nunca vai arrumar um namorado desse jeito! E posteriormente alimentadas por nós
e por nossos relacionamentos sociais: Eu sou mesmo uma boca-aberta! Como fui
burra! Sou muito má mesmo, nada dá certo na minha vida!
As crenças limitantes se constroem a
partir de nossas relações mais intimas e de nossa história de vida. Influenciam
QUEM SOMOS, o modo COMO FUNCIONAMOS e a maneira COMO NOS DESLOCAMOS NO MUNDO. Eu
não vou conseguir, eu nunca vou conseguir fazer isso, sou limitada, sou
incapaz, sou muito burro pra isso, não sou merecedor disso, nunca vou encontrar
alguém que me ame e me respeite, não mereço me curar, as pessoas sempre me usam,
etc. Se não ficarmos consciente essas crenças podem conduzir a nossa vida.
EXERCÍCIO VIVENCIAL: Pense
quais são suas crenças limitantes, aquelas frases/palavras/imagens/sentimentos
que ressoam na sua alma e que lhe sugam suas forças pra evoluir. Escreva em um
papel: O que te dói emocionalmente? Respire fundo! Se preferir, coloque uma
musica relaxante. Não censure suas respostas, deixe seu pensamento fluir. Esse
momento é só seu, de verdades absolutas a seu respeito, seja sincero!
Após esta reflexão,
escreva em outro papel o contrário (oposto) de suas crenças limitantes. Por
exemplo: se você escrever como crença limitante: Não sou amada- agora escreva-
sou amada.
Sempre que se refere a
crenças a respeito de nós mesmos, muitas questões ficam ocultas, por isso a
importância da psicoterapia. Muitas vezes permanecemos na limitação por ganhos
secundários, por exemplo: se seus pais cresceram num ambiente onde tinha as
crenças eram limitantes com relação ao dinheiro, toda aquisição foi muito
complicada ou impossível, por que o dinheiro que entrava era sempre guardado
para a comida. Os pais de seus pais sempre diziam: você ainda vai passar fome,
guarde esse dinheiro! A probabilidade de
que eles passem a você essa mesma crença é muito grande, logo você tem duas
opções: banca a compra do seu apartamento tão sonhado e se diferencia dessa
crença cultuada a gerações (sim, você será o ‘diferente’). Ou fica alimentando
essa crença, entendendo que toda aquisição será sempre muito difícil ou até
impossível, ganhando o acolhimento dos iguais (família). Nesse caso, pertencer
ao sistema familiar tem mais peso(é cômodo e não cria conflito).
Sabendo disso agora,
quais as crenças você alimenta a seu respeito? Quais as crenças conduzem as
suas ações na vida?
BOA REFLEXÃO!